Tornar-se uma boa ou um bom psicoterapeuta vai muito além de livros e teoria. Desde o início, percebemos que essa profissão exige o desenvolvimento de uma série de habilidades e de uma sensibilidade única. Um bom psicoterapeuta precisa dominar a ciência, a técnica e a arte de sua prática.
A ciência nos oferece uma base confiável para que possamos investigar e interpretar o que surge nas sessões. A técnica nos dá ferramentas para conduzir intervenções mais efetivas. Mas é preciso ainda aprender a usar de forma produtiva nossa sensibilidade individual, as emoções evocadas no processo, a criatividade e outros elementos de uma arte a ser aprimorada pela vida inteira.
A supervisão oferece apoio e orientação para quem deseja ampliar seu repertório como terapeuta. Contar com a ajuda certa pode fazer toda a diferença no seu aprendizado: identificando suas necessidades individuais de desenvolvimento, promovendo uma aprendizagem sólida, evitando vícios e – não menos importante – oferecendo suporte para aprender a lidar com inseguranças e tantos outros desafios emocionais dessa jornada, muitas vezes solitária. Ela pode ser realizada em grupo ou individualmente, cada formato tendo suas vantagens.
Se você leu até aqui, talvez nossas visões sobre terapia tenham algo em comum. Mas deixa eu me apresentar mais diretamente: minha formação é em Terapia Analítico-Comportamental, com forte influência de FAP e ACT. Acredito que as maiores transformações ocorrem na relação terapêutica, na vivência mais do que no pensamento. Para que isso aconteça, tanto o terapeuta quanto o cliente precisam estar sensíveis ao momento, abertos às experiências e comprometidos com seus valores.
Ao longo dos meus 11 anos de prática clínica, atendi uma ampla variedade de casos no consultório, trabalhei como Acompanhante Terapêutico e atuei como voluntário no atendimento a vítimas de violência. Escolhi ser terapeuta por inúmeros motivos, mas hoje penso que todos eles se resumem a um: ninguém merece enfrentar sozinho a confusão e o sofrimento que a vida tantas vezes proporciona.
Esse é também o motivo pelo qual escolhi ser supervisor. Acredito que minha experiência pode ajudar outras pessoas no início de suas carreiras a aprender mais rápido a navegar pelos desafios da profissão, encontrando seu próprio estilo de atuação para que possam oferecer o melhor de si àqueles que buscam terapia.
Se você tiver interesse nesse tipo de supervisão, ou se quiser tirar dúvidas, entre em contato! Ofereço as modalidades de supervisão em grupo e individual, online e presencial.
Palavras-chave: supervisão clínica em análise do comportamento; supervisão terapia analítico-comportamental; supervisão em FAP.